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domingo, 9 de fevereiro de 2020

EXPECTATIVAS: NÃO AS CRIE (EM NENHUMA HIPÓTESE)




Talvez você esteja pensando que vou discorrer sobre relacionamentos amorosos mal-sucedidos, não é mesmo? Bom, poderia ser porque, infelizmente e felizmente, tenho material para isso, mas não desta vez.
As expectativas a que me refiro são com relação à vida adulta que é tão superestimada e posta num pedestal de “a melhor” em relação a infância e à adolescência (ok, essa realmente eu poderia ter pulado), todavia, não passa de uma busca incansável por uma juventude perdida, por sonhos não vividos e estabilidade financeira, que, eu, do alto dos meus 26, achei que já teria atingido.
Espero que você leitor não fique achando que é só de fracassos que a vida adulta se trata, pelo contrário. A famigerada “chave de casa” e as implicações dela advindas acontece, você não precisa ligar para alguém abrir a porta ou ter hora para chegar tampouco teus pais vão se importar com a hora que chegou, quer dizer vão sim, mas só pela manhã porque o sono é prioridade. Risos.
Talvez as pessoas que você achou que poderia contar te decepcionem e mostrem o quão o mundo pode ser bem louco e se você não tiver estabilidade emocional, já era.
Inclusive, estabilidade emocional é uma coisinha que você vai precisar relevar porque, provavelmente, será facilmente perdida e há uma boa chance de um surto ou dois por semana, portanto, corra para a terapia e entre na fase adulta analisado (a).
Aprenda a gostar de você, a ser autêntico porque é um desejo legítimo, a amar seu corpo, seu rosto, suas estrias, você por completo. E vê se não pira se o cara que você achar legal não curtir nada disso em você. Ele que se f*d@.
Escrevo isto com a vã esperança de que estarei melhor quando termina-lo e poderei concluir minha contestação trabalhista (até porque sozinha ela não se redigirá, não é mesmo? Risos sarcásticos misturados com choros).

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