Talvez você esteja pensando que vou discorrer sobre
relacionamentos amorosos mal-sucedidos, não é mesmo? Bom, poderia ser porque,
infelizmente e felizmente, tenho material para isso, mas não desta vez.
As expectativas a que me refiro são com relação à
vida adulta que é tão superestimada e posta num pedestal de “a melhor” em
relação a infância e à adolescência (ok, essa realmente eu poderia ter pulado),
todavia, não passa de uma busca incansável por uma juventude perdida, por
sonhos não vividos e estabilidade financeira, que, eu, do alto dos meus 26,
achei que já teria atingido.
Espero que você leitor não fique achando que é só de
fracassos que a vida adulta se trata, pelo contrário. A famigerada “chave de
casa” e as implicações dela advindas acontece, você não precisa ligar para
alguém abrir a porta ou ter hora para chegar tampouco teus pais vão se importar
com a hora que chegou, quer dizer vão sim, mas só pela manhã porque o sono é
prioridade. Risos.
Talvez as pessoas que você achou que poderia contar
te decepcionem e mostrem o quão o mundo pode ser bem louco e se você não tiver
estabilidade emocional, já era.
Inclusive, estabilidade emocional é uma coisinha que
você vai precisar relevar porque, provavelmente, será facilmente perdida e há
uma boa chance de um surto ou dois por semana, portanto, corra para a terapia e
entre na fase adulta analisado (a).
Aprenda a gostar de você, a ser autêntico porque é um
desejo legítimo, a amar seu corpo, seu rosto, suas estrias, você por completo.
E vê se não pira se o cara que você achar legal não curtir nada disso em você. Ele
que se f*d@.
Escrevo isto com a vã esperança de que estarei melhor
quando termina-lo e poderei concluir minha contestação trabalhista (até porque
sozinha ela não se redigirá, não é mesmo? Risos sarcásticos misturados com
choros).
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