Durante
todos esses meses estive num casulo bem quentinho, confortável, evitando ao
máximo porque já estava ferida demais.
Se
foi o acaso ou providência divina (fico com essa opção), mas você apareceu na
minha vida numa configuração totalmente inimaginada para me dizer exatamente o
que precisava ouvir e provavelmente nunca saberá disso (adoraria te contar).
Não
preciso pedir desculpas por ser quem sou: apaixonada, sonhadora, chorona,
fe-liz, confusa, escandalosa, obstinada, maluca, leal com todas as minhas
fibras, inclusive com aqueles que não merecem.
Tá
na hora de abandonar o casulo, lembrar que sou uma borboleta e voar.