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segunda-feira, 23 de maio de 2022

Lagarta

 

Durante todos esses meses estive num casulo bem quentinho, confortável, evitando ao máximo porque já estava ferida demais.

Se foi o acaso ou providência divina (fico com essa opção), mas você apareceu na minha vida numa configuração totalmente inimaginada para me dizer exatamente o que precisava ouvir e provavelmente nunca saberá disso (adoraria te contar).  

Não preciso pedir desculpas por ser quem sou: apaixonada, sonhadora, chorona, fe-liz, confusa, escandalosa, obstinada, maluca, leal com todas as minhas fibras, inclusive com aqueles que não merecem.

Tá na hora de abandonar o casulo, lembrar que sou uma borboleta e voar. 

 

domingo, 17 de abril de 2022

NUNCA MAIS

Encerrei um ciclo (ou achei que encerrei) há 10 (dez) meses e de lá para cá veio à tona muito sentimento ruim (em sua maior parte).

Há muito tenho feito (e faço) para me desvencilhar, mas hoje percebi que ainda preciso fazer muito mais.

Principalmente, preciso aprender de uma vez por todas que eu não sou obrigada a me submeter a nenhum tipo de situação que me traga desconforto NUNCA MAIS. 

 Só quero viver em paz.

 

segunda-feira, 14 de março de 2022

Quando não há nada mais a ser dito

Quando já não importa o que o outro pensa sobre você, nenhuma resposta é necessária. 
Qualquer tipo de resposta é um desgaste que você não está mais disposta a suportar. 
Tanto faz. 
Você só quer paz semelhante aquele momento em que o mar está sem ondas e você consegue, finalmente, boiar. 




sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Homem pássaro

Não me recordo se foi em dezembro ou se mês passado, mas uma amiga querida me incentivou a escrever sobre as minhas histórias de amor e desamor, segundo ela, consigo transformar cada uma delas em vivências boas de serem contadas. 

Todavia, há meses não consigo escrever uma linha sequer e os meus últimos posts aqui me soaram sem "alma", sem autenticidade, mas, ainda assim, os deixei aqui, afinal fazem parte, contam uma parte do que vivi ano passado, da forma que consegui. 

Então, pensando no que essa minha amiga falou, entrei no banho e me ocorreu a fala de outra amiga, mas, antes disso, preciso mencionar que conheci há pouco tempo um rapaz, que vou chamar de homem pássaro. E estava contando sobre ele para essa segunda amiga e lá pelas tantas ela me questiona: "essa liberdade dele te assusta?". 

Essa pergunta dela veio à mente enquanto entrava no banho e respondi na hora que não, mas ontem o complemento veio. Para mim, o amor/o relacionar-se é o exercício da liberdade em conjunto. Não é crível achar que um relacionamento se sustenta sob a pressão da monogamia se ambos não estiverem livres o suficiente para escolherem voltar todos os dias e não voltar por força de um contrato ou de um arranjo. 

O homem pássaro trouxe uma parte de mim que tinha ido embora e eu nem sabia que eu tinha reprimido (por circunstâncias da vida). 

E assim como um pássaro que pousa por um breve espaço de tempo para poder novamente bater asas, ele se foi, mas deixou um "ninho" no meu peito, um ninho de liberdade. 

Algo muito maior do que se ele resolvesse pousar em definitivo. 

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