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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Fome de vida

 

Aquela energia que só festival tem, aquela expectativa sadia, as pessoas felizes ao redor, aquele frio na barriga gostoso que a gente não sabe o que é, é o que sinto quando “Perfume do invisível” by Céu começa a tocar no fone de ouvido e, de repente, sou envolta naquela atmosfera onírica onde tudo (e nada) pode acontecer, que é quase possível ver meu coração fora do peito.

Era (quase sempre) assim que eu sentia quando te via. 

Não consegui por em palavras por algum tempo, talvez porque, inconsciente, não queria admitir que tudo ruiu de uma maneira que não fazia jus aos momentos em que senti essa energia (e eu sei que não foi só eu que senti - "the eyes, chico...").

Mas, agora, mais do que nunca, me deixa ir, pois não há mais lugar para acomodar tanto sem transbordar. 



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