Aquela energia que só festival
tem, aquela expectativa sadia, as pessoas felizes ao redor, aquele frio na
barriga gostoso que a gente não sabe o que é, é o que sinto quando “Perfume do
invisível” by Céu começa a tocar no fone de ouvido e, de repente, sou envolta naquela
atmosfera onírica onde tudo (e nada) pode acontecer, que é quase possível ver meu
coração fora do peito.
Era (quase sempre) assim que eu sentia quando te via.
Não consegui por em palavras por
algum tempo, talvez porque, inconsciente, não queria admitir que tudo ruiu de
uma maneira que não fazia jus aos momentos em que senti essa energia (e eu sei
que não foi só eu que senti - "the eyes, chico...").
Mas, agora, mais do que nunca, me deixa ir, pois não há mais lugar para acomodar tanto sem transbordar.