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quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Percepção do tempo


Bom, aqui estamos em 2019 e muita coisa mudou, o que não mudou foi a minha vontade de continuar escrevendo, apenas diminui a frequência ao longo dos anos, contudo, a minha forma de ver o mundo não mudou, o que mudou foi, de fato, eu. E me dei conta disso ontem enquanto conversava com velhos amigos e um deles, sob o efeito desconcertante do álcool, trouxe à tona minhas predileções afetivas a.k.a minhas paixões infanto-juvenis. Noss.. que constrangedor! Rsrs
Incrível como as coisas mudam dentro de nós, nossa percepção sobre tudo se modifica, mas alguns sentimentos relutam a permanecer em nós, do contrário como explicar o lace que une quatro pessoas ao longo de quase vinte anos senão a amizade?
 Outro destes amigos quis traçar o perfil de garotos que gosto e naquele momento só consegui mostrar a foto de um rapaz que acho interessante, mas é muito mais do que barba, cara de hipster e um corpo não tão definido, é questão de vibe, de energia, sabe assim? Pode parecer um papo esquisito, mas me vejo questionando as formas atuais de relacionar-se e não me vejo encaixada nessa modernidade, por mais moderna que me considere ainda sou vintage, como diz uma amiga querida. 
Mas o que eu quero dizer com isso tudo? Que evoluímos, não somos mais as crianças tampouco os adolescentes que éramos, somos adultos, cujos passados não devem ser vistos como único referencial e que tudo bem ter tido uma ou duas paixonites horrorosas, perdoe-se pelo que você fez e hoje não faria e agradeça pelos aprendizados que a vida generosamente lhe possibilitou. Pois, se não estivermos aqui para aprender e melhorar, para o que mais estaremos? 

Desejo um 2019 de reinvenção, mas sobretudo de agradecimento. ♥ 


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