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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Inteligência emocional ?

O título desse post talvez tenha feito você pensar que se tratava de um post de algum/a coach com especialização em inteligência emocional, sim? Ou que eu havia extraído de algum texto afim, algum trecho, mas não. Na verdade é uma tentativa de ser minimamente coerente.

É sabido que o tempo é cruel, a velocidade com que ele passa, não é justo. E nem estou me referindo aos entes queridos que perdemos ao longo da vida, estou me referindo especificamente às lembranças felizes e a sensação boa que elas nos trazem, que, no afã de viver tudo ao mesmo tempo, elas se esvaem tão rapidamente. 

E, na confusão do dia a dia, quando estamos com o coração machucado ou com os pensamentos nebulosos, é muito mais fácil recorrermos às lembranças infelizes que vivemos. E qual seria a razão disso? A resposta talvez esteja no sentimento que tal memória nos traz e não ao motivo necessariamente. De ser abandonada, por exemplo.

Um dos meus desafios pessoais tem sido me manter com os pés firmes no aqui e no agora, nos dias felizes que construí apesar dos dias tristes, todavia, confesso que não tem sido fácil. Não sei se posso atribuir essa piora ao ano que estamos atravessando ou se ao amontoado de sentimentos que me permiti sentir, o fato é que amadureci mais nesses quase 11 meses do que nos últimos 4 anos. 

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