Ontem à noite li um tweet que me deixou intrigada não pelo teor do que estava ali e na verdade não entendi bem o que me inquietou. Hoje, após conversar e colocar tudo o que estava represado fora da minha mente, consegui enxergar com mais clareza o que estava ali.
Vou explicar.
Bom, desde nova observei e vivenciei comportamentos que não
gostaria, e, decidi que estes não fariam parte da minha vida adulta, como o
ciúme. Não gosto da ideia, muito romantizada, de que o outro é “sua metade”,
como se você ou o outro fosse uma pertença, uma posse, um objeto.
(Sem contar que impõe uma responsabilidade que nem é do outro,
mas isto é tema para um outro post)
Venho tentado evitar esse sentimento porque não gosto da
sensação que vem no combo: a insegurança. Que está intrinsecamente ligada ao
controle e é aquilo: admitir que não temos controle nos deixa aflitos. E quem
quer sentir isso? Mas, depois de um tempo, é um alívio admitir que de nada
temos certeza absoluta, tampouco sobre sentimentos.
O que tô tentando dizer (e falhando) é que a sensação que
esse tweet bobo me causou, na verdade, foi uma verbalização, um lembrete social,
uma preocupação alheia, que, eu, sequer, deveria ter registrado.
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