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terça-feira, 25 de agosto de 2020

Pensamentos intranquilos

Ontem à noite li um tweet que me deixou intrigada não pelo teor do que estava ali e na verdade não entendi bem o que me inquietou. Hoje, após conversar e colocar tudo o que estava represado fora da minha mente, consegui enxergar com mais clareza o que estava ali.

Vou explicar.

Bom, desde nova observei e vivenciei comportamentos que não gostaria, e, decidi que estes não fariam parte da minha vida adulta, como o ciúme. Não gosto da ideia, muito romantizada, de que o outro é “sua metade”, como se você ou o outro fosse uma pertença, uma posse, um objeto.

(Sem contar que impõe uma responsabilidade que nem é do outro, mas isto é tema para um outro post)

Venho tentado evitar esse sentimento porque não gosto da sensação que vem no combo: a insegurança. Que está intrinsecamente ligada ao controle e é aquilo: admitir que não temos controle nos deixa aflitos. E quem quer sentir isso? Mas, depois de um tempo, é um alívio admitir que de nada temos certeza absoluta, tampouco sobre sentimentos.

O que tô tentando dizer (e falhando) é que a sensação que esse tweet bobo me causou, na verdade, foi uma verbalização, um lembrete social, uma preocupação alheia, que, eu, sequer, deveria ter registrado.

Por qual motivo as pessoas se acham no direito de questionar as tuas escolhas pessoais? Se elas não interferem em nada na vida de ninguém e te fazem sentir bem? 

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