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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O contrário do amor não é o ódio e sim a indiferença!

Ponto de exclamação
Ouvi um dia desses essa frase e ela ficou martelando na minha cabeça por horas e horas.
E sim,é verdade,o que é pior? Um pessoa lhe odiar ou ser totalmente indiferente à você? Para mim é o número dois,pois por mais que seja ruim uma pessoa te odiar,pelo menos você provoca algum tipo de sensação nessa pessoa por mais maléfica que seja.
E pensando nisso,vi um texto brilhante da Martha Medeiros e resolvi postar aqui para vocês,meus queridos leitores. 
Que sirva de lição para àqueles que têm sido indiferentes com alguém,sei que às vezes é difícil,mas praticar o perdão sempre é bom,não sou a  Madre Tereza,mas tento não disseminar o ódio no meu coração porque ele faz mal à saúde e pra alma.
Eis o texto:


O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.



Ps: Espero que tenham gostado! 
Ps2:Mesmo que alguém tenha feito algo de ruim para vocês,devolva com afeto,esse sim é o remédio para todos os males.


Beijos e abraços,
marilimab.

2 comentários:

  1. Certamente temos mais em comum do que morar em São Luis... Incrível como esse texto foi perfeito para o momento atual. Aprendi da pior forma possível que o contrário do amor é a indiferença... Muitos abraços! Parabéns pelo blog!

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  2. Sério? Fico feliz de tê-la ajudado,Mari.
    Obrigada.
    Beijos

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