Navegando aqui e ali

Encontrei um texto que a Diel publicou.

Tenho tentado aprender a ser humilde. A engolir o nãos que a vida te enfia goela abaixo. A lamber o chão dos palácios. A me sentir desprezado-como-um-cão, e tudo bem, acordar, escovar os dentes, tomar café e continuar..

Caio F.

Achei lindo e acho que muitas pessoas poderiam seguir o conselho do Caio Fernando Abreu e evoluir.
Mas o que me trouxe aqui é bem maior.
Lendo um texto lindo,lindo da Claudinha fiquei pensando,pensando e resolvi postar. É tão bom dividir mesmo que ninguém leia isso na vida,mas pelo menos vou me sentir mais leve,2000000000kgs a menos na minha alma.
Queridos leitores,ou alguém que tenha parado para dar uma olhada no blog,seja bem-vindo(a).
 Sou a Marina ou só a  Mari,uma menina que está virando adulta,mas que às vezes não gosta de admitir muito isso,escondo minha idade até não poder mais,todo mulher faz ou fará isso um dia(risos).
Eu grito,falo demais,falo bobagens,canto(mal),pulo,choro,dou risada daquelas bem altas que sei que não conseguiriam ficar sem rir.
Sou transparente,não porque sou branquela,sou o que sou o tempo todo não preciso fazer tipo,mas aprendi que o seu jeito pode incomodar os outros.

Estudo numa sala com mais 14 pessoas,falo com todos,porém apenas 6 quero manter contato,uma delas,Gabi,melhor amiga,Rêh,aquele tipo doce de pessoa,Josi,uma graça,Arthur,bem não posso comentar muito pois ele tem namorada e é a Renata kkk brincadeira,ele é gente boa. Aline uma criatura surpreendente que apesar de meus equívocos,é uma boa pessoa e Silmara que quase não aparece,quando aparece sempre tem coisas legais para contar. O restante da turma são até bacanas,só que não consigo sentir verdade neles,sabe? Não posso esquecer de Junior,gato de Gabizinha que por mais  que não tenhamos tantas coisas em comum,tenho um apresso por ele.

Mas acontece que a maioria da sala não consegue me entender,acham que faço tipo e que sou a "queridinha" dos professores,o que não é verdade. O fato é que valorizo muito o que eles me ensinam,acima de tudo valorizo o dinheiro que meus pais empregam na minha educação. Estou errada?
Isso das pessoas não me entenderem me deixa triste,porque tudo que faço é de coração aberto e tem horas que essa tristeza transborda e não cabe mais dentro do meu peito e sai,rios e rios dos meus olhos.

Sei que posso ser confusa em alguns momentos,mas nunca deixei de ser essa maluquete que gosta de assistir desenho animado e comer balas.Quero conservar esse meu jeito de criança na futura adulta que serei,não quero ser um maracujá de gaveta chato.

O meu consolo são as palavras,através delas posso tirar um pouco da minha angústia e ver que quando elas saem da gente,os problemas passam a não existir mais.

Grande beijo,

marilimab.