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domingo, 25 de abril de 2010

Soneto de Fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.                        

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(Vinicius de Moraes)  



Nota: Esse poema me faz lembrar quando eu e minha amiga,Isaura(quantas saudades tenho dela) declamamos na pátio da minha antiga escola.Momento inesquecível,senão o melhor.


Beijos e Abraços,
marilimab.

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