Havia uma lua bonita lá fora e
mesmo cansada ela resolveu sair para ouvir uma música e quem sabe tomar uma
breja pra relaxar. Ela sabia que um amigo tocaria nesse local e, talvez por
isso tenha ficado mais tentada a não sucumbir ao cansaço.
Neste dia conseguira companhia, desse modo, não iria parecer que o único intuito era prestigiar
o tal amigo.
Ao chegar ao bar, entrara depressa
e assentara-se numa mesa com vista para o que ela achava que seria a mesa do DJ e, no momento em
que ela levantou os olhos avistou o conhecido de costas.
Nesse momento ela pede licença e dirige-se ao banheiro e quando retorna olha através da visão periférica que havia sido notada pelo amigo, então se senta outra vez e imediatamente ele surge e a cumprimenta com um abraço caloroso. Apesar de querer permanecer naquele abraço, ela senta-se à mesa, mas ele a chama para mostrar os vinis que pretendia tocar durante a noite. Ela retorna à sua mesa, pede a cerveja enquanto conversa com o acompanhante e então o amigo se assenta à frente dela e começam a conversar.
Ela se concentra em decorar cada detalhe, desde o sinal que ele tem próximo aos lábios ao modo como ele arruma os cabelos para colocar o boné que num ímpeto ela havia posto em sua cabeça.
Nesse momento ela pede licença e dirige-se ao banheiro e quando retorna olha através da visão periférica que havia sido notada pelo amigo, então se senta outra vez e imediatamente ele surge e a cumprimenta com um abraço caloroso. Apesar de querer permanecer naquele abraço, ela senta-se à mesa, mas ele a chama para mostrar os vinis que pretendia tocar durante a noite. Ela retorna à sua mesa, pede a cerveja enquanto conversa com o acompanhante e então o amigo se assenta à frente dela e começam a conversar.
Ela se concentra em decorar cada detalhe, desde o sinal que ele tem próximo aos lábios ao modo como ele arruma os cabelos para colocar o boné que num ímpeto ela havia posto em sua cabeça.
O restante da noite se resumiu em o
amigo tocar e conversar com ela, enquanto compartilhavam a cerveja, trocavam
experiências e como o ano (até então) tinha sido ou não intenso para ambos. Enquanto
ela tentava explicar com base na astrologia e ele no empirismo.

A cerveja acabara, ela pagou a conta, despediram-se e ela foi embora saltitante ainda sem saber o porquê, mas determinadas perguntas tem o hábito de estragar o que se sente.
Bom, se fora flerte ou delicadeza talvez
ela nunca saiba, porém, o que ela sentira foi algo tão bom que palavras não
precisavam ser ditas. Talvez ele não tenha tido consciência, mas os olhos dele, naquela luz, disseram tudo.