O título da postagem é uma frase dita por Christian Grey que o seu médico costumava dizê-lo, e não vejo outra maneira senão esta de iniciar essa postagem. Pois é caminhando que se chega a algum lugar.
Eram duas da manhã de hoje, quando acabava de terminar a leitura do terceiro livro da trilogia 'Cinquenta Tons' de E. L. James.
Ao contrário do que ouvi dos livros, e, especificamente o primeiro, eu amei de cara. Uma empatia
instantânea, talvez por minha afinidade pessoal em psicologia, analisar as
ações humanas e dotá-las de significado, talvez...
Para começar, a de se
convir que os livros não possuem grande requinte literário a espelho de outras obras da
literatura inglesa. A de se ter também em vista que muitas dessas obras inglesas foram
escritas em outras épocas, o que se precisava ser dito e da maneira como eram vistas nestas épocas.
Cinquenta Tons é uma
leitura que me desafiou desde o primeiro capítulo, porém fui me rendendo à Anastásia, seu jeito atrapalhado e olhar ingênuo que me lembraram de alguém
que conheço bem, a mim mesma.
O primeiro livro da
trilogia trata-se do encontro deles e o instantâneo fascínio mútuo,
a relutância dela em aceitar seus sentimentos por ele e vice e versa. Desse modo fica resumido, cru demais, mas a autora amarra essa trama tão bem que me fez não
desgrudar um mísero instante do livro a ponto de perder a noção do tempo
enquanto lia,não queria fazer outra coisa a não ser me divertir com a Ana e o Grey.
Claro que não posso
deixar de avisar aos desavisados que se trata de uma literatura permeada de
sensualidade e hedonismo, mas também dotada de sentimentos puros que as
personagens vão descobrindo (Christian em específico). Sentimentos esses que
desnudam Christian e explicam, no segundo e no derradeiro livro, os motivos por
ele agir de tal modo e a decisão drástica que toma a fim de manter o que pensou
que jamais teria, uma relação comum.
Essa estimulante descoberta dos dois talvez seja o que me motivou a não parar de ler. Ver o quão bonito foi como a autora conduziu esse
enredo,me dá vontade de escrever para que ela prossiga escrevendo sobre eles, já era como se eles fizessem parte da minha rotina. -Risos-
Esse texto não se trata
de uma análise pormenorizada do livro, até porque não acho de bom tom contá-lo integralmente e estragar a surpresa, e muito menos uma crítica acerca das
discussões que a autora criou com seus livros. Até porque na minha apreensão
isto serve apenas como pano de fundo para o desenrolar da estória, desse conto de fadas como a E. L. James mencionou numa entrevista à revista VEJA em setembro de 2012, e permear o
imaginário do leitor(em sua maioria mulheres) de imagens ditas como erradas,
que durante séculos de repressão foram varridas para os recônditos de suas mentes.
Portanto, não posso
evitar o provável julgamento de vários ao lerem esse post, assim como não
poderia deixar de escrever. Enquanto as pessoas viverem subjugadas sob a opinião
dos outros e não emitirem a sua própria opinião a respeito das coisas desde as
mais ínfimas, nunca poderão ter uma decisão acertada e ponderada sobre o mundo
e sobre as coisas. Acredito que só se possa conhecer algo de fato se deixar
permitir a isso, e usando as sábias palavras ditas por Padre Claudio na homilia
que ele por sua vez tomou emprestado de Madre Tereza, se você julga, nunca
poderá amar, pois terá perdido muito tempo.
Realmente espero que quem
leia esse texto, se inspire e leia o que tem curiosidade e não o faz porque o
colega disse que era chato todos tem direito de emitir sua opinião, agora você
se privar de ter a sua baseada na de outro, aí já é tolice.
Aaaah! Espero
ansiosamente a escolha dos atores para o filme. Postarei aqui assim que
decidirem os atores definitivos, pois já mudaram diveeeeeersas vezes (minha
ansiedade só aumenta!!).
Beijos e abraços!
Baunilha ♥ - leiam e entenderão! |
Ps. Já sinto saudade das
palavras espertas do Sr. Grey e de todo seu charme.
Ps2. Claaaro que vou
reler os livros,só vou dar um tempo e quando a saudade bater, será sempre muito bom rever o Sr. Grey e Ana.