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domingo, 12 de outubro de 2014

Mesmo se nada der certo

"Begin again" ou "Mesmo se nada der certo", é o nome do filme que estreou 18/09/2014 nos cinemas brasileiros. É o novo filme com a Keira Knighley protagonizado ao lado de Mark Ruffalo e Adam Levine(vocalista do Maroon 5) que eu assisti na madrugada e me diverti muito porque une os elementos que mais gosto : filme e música. 
Achei um texto que fala muito bem sobre as minhas impressões a cerca do filme:
Mesmo Se Nada Der Certo (Begin Again) segue a mesma lógica do filme premiado com o Oscar de Melhor Canção em 2008 - duas pessoas perdidas que se encontram pela música -, mas o faz de forma diluída, trocando a austeridade europeia pela maleabilidade americana. Keira Knightley vive Gretta, uma jovem compositora sem confiança no próprio talento que se vê sozinha em Nova York depois de perder o namorado (Adam Levine) para a fama. Mark Ruffalo é um produtor musical desprestigiado por suas escolhas profissionais e pessoais. Ele a vê tocando sozinha e visualiza o que ela poderia se tornar. Uma epifania ébria que pode salvar os dois.
A cena em que a personagem de Knightley assume o palco e vira objeto de atenção para o produtor toma o primeiro ato do filme. Começa com o ponto de vista dela, insegura, cantando suas desilusões para uma plateia desinteressada. Depois segue a trajetória de Ruffalo até o encontro, em um dia de fracassos sequenciais que culmina em uma resposta do destino. Uma banda invisível acompanha a cantora aos olhos e ouvidos do produtor, em uma das cenas que mostram a música como um personagem, não apenas como condutor narrativo. O mesmo vale para a ideia de gravar na rua o álbum de Gretta, misturando sua voz e os instrumentos aos sons da cidade que a encantara e maltratara.
Essa ligação sincera é o que torna Mesmo Se Nada Der Certo possível: as canções do longa convencem por sua qualidade e seus atores convencem como músicos. As composições de Carney, Hansard e Gregg Alexander (com a colaboração de outros produtores musicais) são definitivas para que a história se conecte ao público. Já Knightley sabe cantar e convence na sua postura de indie pé no chão. Levine, por outro lado, consagrado como músico, não atrapalha com o seu lado ator.
Ainda que leve a momentos catárticos pela música, Mesmo Se Nada Der Certo, assim comoApenas Uma Vez, não é o filme sobre metamorfoses que aparenta ser. O encontro entre seus personagens não transforma, leva à aceitação - eles apenas passam a compreender a própria história. Para Carney, a música leva ao autoconhecimento e esse é o caminho para a evolução.
Retirado de: http://omelete.uol.com.br/cinema/mesmo-se-nada-der-certo-critica/#.VDqQO2ddUmE
O mais incrível que achei foi o que o Carney conseguiu fazer transformar um filme em um filme sem aquele "q" de previsibilidade do início mostrando as duas perspectivas e o final que não parece final e sim uma espécie de começo, de aceitação para a partir de então crescer, começar de novo (begin again). 
Ps. A voz da Keira... uau! Me surpreendeu muitíssimo. Me pego cantando de vez em quando "roses, roses..." rsrs
O importante é recomeçar a cada tropeço, não é mesmo? ;) 
Beijos e abraços! 

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