Descoberta

Andei meio sumida daqui,é que essa semana que se foi fiquei extremamente perdida no meio de tanta coisa,me perdi na minha própria bagunça.Bom,estive pesquisando sobre muitas coisas correlacionadas à sustentabilidade e nesse período descobri muita matéria pra pôr aqui.

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Consumir é nada mais que adquirir produtos que você precisa ou não,hoje em dia,a última alternativa cabe muito bem.Compramos coisas que não precisamos,só para ter o ego satisfeito e é ai que nos questionamos acerca de como isso foi acontecer,é pois nem sempre foi assim,nesses últimos 50 anos o nosso freio anti-compra não tem funcionado e somos empurrados pela enxurrada de propaganda que a cada cinco em cinco minutos nos atordoa.

Isso tudo foi pensado um pouco depois da II Guerra Mundial que assolou todo o mundo,por Victor Lebow,pelas corporações e pelo governo dos países do antigo 1º mundo.
Este Victor que é analista de vendas norte-americano(se não me engano) elaborou uma tese e que essa tese seria o preâmbulo para o que vivemos hoje,um mundo em que existem pessoas viciadas em compras,que vendem até a mãe por o último bolero da vitrine.
Aqui está um pouco do texto senão na íntegra:

Our enormously productive economy demands that we make consumption our way of life, that we convert the buying and use of goods into rituals, that we seek our spiritual satisfactions, our ego satisfactions, in consumption. The measure of social status, of social acceptance, of prestige, is now to be found in our consumptive patterns. The very meaning and significance of our lives today expressed in consumptive terms. The greater the pressures upon the individual to conform to safe and accepted social standards, the more does he tend to express his aspirations and his individuality in terms of what he wears, drives, eats- his home, his car, his pattern of food serving, his hobbies.

These commodities and services must be offered to the consumer with a special urgency. We require not only “forced draft” consumption, but “expensive” consumption as well. We need things consumed, burned up, worn out, replaced, and discarded at an ever increasing pace. We need to have people eat, drink, dress, ride, live, with ever more complicated and, therefore, constantly more expensive consumption. The home power tools and the whole “do-it-yourself” movement are excellent examples of “expensive” consumption.

 Será que é certo nós comprarmos o que não nos será útil só para saciar um desejo bobo e egocêntrico?
Para depois nos depararmos com o cartão de crédito sem limite nenhum? NÃO. 
Vamos começar de agora a parar de comprar o que não precisamos.Não é por mim,é por um mundo melhor.
Ainda dá tempo!


Beijos e abraços,
marilimab.