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terça-feira, 13 de novembro de 2018

Tempo X Relacionamentos

Tempo, tempo, tempo, tempo...
Caetano, ah! Como amo o modo com que transformas cotidiano em música! 
Caetano e minha admiração por ele à parte, tempo é algo bem raro hoje, não é? Tanto em qualidade quanto em quantidade. 
Pessoas preocupadas com o que ocorre na tela do smartphone ao invés de trocar confidências no silêncio dos olhares, pessoas utilizando em demasia a desculpa "não tive tempo, estive ocupado" quase que como para amenizar a carga de culpa pessoal do que, genuinamente, dizer ao outro que sente não tê-lo respondido à tempo.
Então me questiono: De que adianta fazer tantas coisas ao mesmo tempo, de publicar todos os mil compromissos da agenda sempre farta, se o que realmente nos interessa (ou diz interessar) não nos sobra tempo? 
Longe de mim querer dizer o que é certo ou errado em época em que o que é dito e compreendido são totalmente opostas, todavia, para esta que vos escreve a matemática é simples: quando se quer, arruma-se tempo - nem que sejam aquela ida de cinco minutos ao banheiro. Portanto, uma não resposta é uma resposta.
Permita-me dizer que não se trata de egocentrismo tampouco sentimentalismo envolto, mas, tão somente, de educação nas redes. Creio eu que um pouco dela não fará mal, pelo contrário. 

11/11/18

Beijos 

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Câncer em peixes


Esses dias parei pra refletir enquanto colocava umas peças de roupa na lavadora. 
Cheguei à conclusão de que pela primeira vez na minha vida a ideia de estar aberta às possibilidades do amor não me assusta, pelo contrário. Sinto meu coração leve como nunca, e, ao contrário da minha cabeça a mil por hora diz, não preciso me preocupar com relógio biológico tampouco com pressão familiar. Na hora certa hei de reconhecer meu par dentre tantos na pista de dança da vida e o encontro vai acontecer. Assim. (Sempre há a possibilidade desse encontro já estar em nossas vidas e a gente não ter reparado). 
Que, está mais do que na hora de eu oportunizar ao meu coração a oportunidade de se entregar de novo, de tirar as teias de aranha sentimentais, de se entregar de novo, sem medo de ser feliz e de se decepcionar de novo porque isto é inevitável quando se toca. 
Talvez a culpa desse meu otimismo seja de câncer em peixes ou apenas do meu jeito de ser.
Vamos nos permitir amar de novo, amar um pouco, que seja por um cappuccino, por uma pasta, pela risada dos amigos... vamos amar! 


terça-feira, 23 de outubro de 2018

Às vezes

        Às vezes sinto uma vontade imensa de estar envolta no calor do teu abraço, no conforto da tua certeza e opiniões sobre absolutamente tudo. Noutras tantas só agradeço a liberdade de sentar à beira-mar e não desejar estar com mais ninguém além de mim mesma.

[...] Desculpa se eu ficar mudo, mas
O tempo que eu tenho é pra voar...  


quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Barbárie X Democracia

Desde criança sempre fui intensa nos meus posicionamentos, defendia e defendo até hoje meus interesses com bastante paixão, mas recentemente fui acusada de ser radical em detrimento desses últimos acontecimentos políticos e, se fosse outrora essa afirmação teria me ferido imensamente, todavia, me fez refletir sobre a conjuntura político-social-econômica em que estamos inseridos.
Vivemos tempos de ânimos exaltados, de extrema violência ocasionadas por razões políticas, discurso de ódio sendo espalhado do Oiapoque ao Chuí, é... Tem horas que me pergunto onde está o meu Brasil, o país que amo apesar de suas mazelas.
Bom, esse pleito eleitoral talvez seja o mais atípico dentre os que tenho podido participar até então e esta também tem sido a opinião de amigos e familiares com quem tenho podido conversar, dentre essas uma que tive com meu irmão, cujo texto que colaciono abaixo sintetiza com maestria.
Com a palavra, Milton Saldanha:
"Antipetismo é infantilidade política. Ou esperteza.
Para começar, tenho em meu arquivo uma coleção de artigos que escrevi criticando o PT e Lula. E não acredito na inocência deste último, que conheço desde os tempos do sindicalismo no ABC, quando lá exerci durante sete anos o jornalismo. Logo, não me venham com histerismos e adjetivos, nem da direita nem da esquerda, não tenho mais tempo e paciência para isso. Acompanho a política brasileira desde garoto, começando em 1954, sob o impacto do suicídio de Vargas. Leio e estudo muito desde então, com a humildade de reconhecer minhas carências culturais. Não será um garoto mal formado numa faculdade que vende diplomas que me dará aulas de política. Para isso busco os livros que valem a pena.
Apostar no fascismo bolsonarista, que se apresenta com as mais primitivas propostas, tipo armar a população, é no mínimo uma regressão mental. Mais ainda quando baseada num  antipetismo sem reflexão.
Ora, o PT roubou e deixou roubar, isso foi parte do acordo com a direita, e que caracterizou o período Lula. Bolsonaro estava lá: foi durante 12 anos de um partido que integrava a base aliada do governo. Esqueceram ou não sabiam?

Quando, em que dia e hora, o “honesto” apontou alguma irregularidade? Ou contra Cabral, do PMDB, que saqueava o Rio de Janeiro?
 Ele não estava preocupado com isso. Cuidava de ajeitar os filhos na política, educando-os para a truculência, e tratando dos negócios da família no Vale do Ribeira, onde hoje tem mais de 40 empresas, como apontou a revista Época, do grupo Globo, que ninguém ousará chamar de comunista. Como alguém consegue isso só somando proventos de capitão da reserva com ganhos parlamentares? A conta não fecha.
Antes da fundação do PT, em 1980,tanto a elite da direita, como os chamados governos populares, há um século já roubavam descaradamente os cofres públicos.  Mas sempre empunhando o discurso moralista em vésperas de eleições. Nada disso é novidade.  Jânio e Collor usaram a tática com êxito. Nenhum terminou o mandato. 
Portanto, nada disso nasceu com o PT, começa com Cabral, quando aqui aportou subornando os índios com espelhinhos. 
Em 1963, há 55 anos, o presidente João Goulart colocou o íntegro general  Osvino Ferreira Alves na presidência da Petrobrás com a missão de coibir a corrupção. O problema não começou ontem, com FHC ou Lula, e nunca foi a estatal e sua função estratégica, e sim a má gestão.
E quem acha que na ditadura não se roubava merece um pirulito e um chocalho de presente, além do troféu ingenuidade.
Apontem um único partido, na História desta República, que não tenha se lambuzado em todo tipo de falcatrua, a começar pelo emprego de parentes como funcionários fantasmas.
Aécio Neves tinha 18 anos, passava as tardes jogando vôlei em Ipanema, no Rio, mas já estava na folha de pagamento do Congresso, como assessor parlamentar do avô. Certamente com sua mesa de trabalho nas areias da praia. É o mesmo Aécio que deixou viúvas traídas, hoje bolsonaristas. Mas que nada aprenderam.
Não santifico nem esconjuro o PT. Não foi o único a errar. Mas desconhecer o que fez de bom no plano social seria leviandade.
Como é falta de caráter dos empresários que ganharam muito dinheiro com renúncias fiscais nos governos Lula e Dilma e hoje criticam com a maior cara de pau. Por que não criticavam quando estavam se dando bem?
 Quero com tudo isso, apenas dizer que o PT sempre foi um partido como outro qualquer. Não é o demônio encarnado, e que uma vez debelado transforma o Brasil num paraíso só de vestais.
É o que temos na política brasileira, infelizmente. Em nada diferente do PMDB, PSDB, PP (onde estava Bolsonaro, dividindo o banco com Cunha e Maluf).  A propósito, este mesmo PP campeão de inquéritos na Lava Jato.  Bolsonaro  só não entrou na lista, como ele mesmo disse na Globo News, porque era do baixo clero, ao qual ninguém dava a mínima atenção, nem mesmo para subornar.
Jogar o Brasil no fascismo imprevisível, com um vice que desconhece a Constituição e quer extirpar até o décimo terceiro salário, do pouco que resta ao trabalhador,  é  uma irresponsabilidade.
Por mais que tenha defeitos, o PT jamais levantaria um questionamento tão cretino. Por mais que tenha defeitos, o PT jamais faria  apologia da tortura, e isso não é irrelevante:  um presidente exerce um grande poder policial-militar delegado pela Constituição, como chefe supremo das Forças Armadas.
Não há antipetismo que justifique isso.
É infantilidade política, para uns. Manipulação, para outros. Ou esperteza oportunista".
Por fim, ressalto que este post não tem cunho partidário, mas sim intento de clarear a mente de quem possa estar confuso (e tem direito de estar) em meio a essa enxurrada de notícias falsas chegando à velocidade da luz (inclusive isso é ocasionado por um algoritmo estrangeiro, mas deixemos isto para outro possível post) além de primar pela manutenção da Constituição Cidadã de 1988, que, como cidadã é meu dever preservar e assegurar os direitos nela contidos.
Espero fielmente que, ao fim deste pleito eleitoral tenhamos elegido alguém que não vá ser a salvação do país, pois não há tal candidato, mas que irá conduzir o país para um ambiente de paz e manter a democracia.


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Desapontada, mas não surpresa

Quando eu era mais nova achava incrível quando meus pais iam votar, sempre pedia para apertar os botões só para ouvir aquele somzinho que confirma que o voto foi efetuado. 
À proporção em que fui crescendo e estudando, tomei a consciência de que aquela conquista era especialmente importante para nós, mulheres.    
Todavia, apesar de saber do peso do voto e de seu significado, durante algum tempo minha mente ficou turva com os pensamentos  "política não serve para nada", "todo político é corrupto", "meu voto não faz diferença", "vou votar nulo ou branco, assim não me responsabilizo". 
Ideias estas que além de limitantes são falaciosas, na medida em que meu (e o seu) voto faz (em) sim diferença, a política é fundamental para a engrenagem da sociedade democrática de direito em que estamos inseridos, bem como a escolha dos nossos representantes é imprescindível, vez que o nosso sistema é representativo, ou seja, necessariamente temos que escolher quem nos representará e, por isso deve-se escolher com coerência, isento do famigerado "voto em fulano porque meu pai vota", digo isto porque foi esse o raciocínio que utilizei na primeira vez que votei e, embora tenha partido deste princípio, lembro que me senti inclusa e feliz por participar do pleito eleitoral porque eu sabia que muitas mulheres lutaram para hoje eu e tantas outras mulheres pudessem entrar na cabine de votação e apertar aqueles botões, algo que parece tão singelo, mas que representa tanto. 
Nesta senda, em pleno 2018 ver mulheres defendendo um presidenciável que se declarou algumas tantas vezes ser favorável a diferenciação de salários baseado no gênero, entre outras afirmações misóginas*, é simplesmente inaceitável. Implica dizer que tudo o que lutamos não importou em nada e não se trata de discurso feminista (se é que essa expressão pode ser usada de forma pejorativa porque sinceramente não entendo assim), mas de uma constatação fática, basta um pouco de leitura via breve pesquisa na web com as palavras-chave "sufrágio-feminino".
Além disso, nesse pleito eleitoral é perceptível o ressentimento da população com as denúncias envolvendo políticos/desvio de dinheiro público, principalmente após o escândalo da operação Lava-Jato que transformou o PT no inimigo nacional. 
Obviamente não se pode negar os desvios e a corrupção varrida para fora do tapete, contudo, acredito que é interessante analisar as propostas de todos os candidatos e escolher um cujos propostas sejam razoáveis para o nosso país, não aquele (a) que atenda aos interesses egoísticos de uma parcela da população. 
Pensem bem, não existem mal a ser expurgado, mas sim mentalidades tacanhas tentando impor o que é "certo" e "errado".  Vote consciente! 

Que nesse 07 de outubro façamos história mais uma vez, que não cedamos à censura, tampouco à tentativa de reduzir nossos tão (árduos) direitos. #elenão #elejamais

Beijos, 

M. 

P.s.: Sempre bom lembrar que este texto não tem intenção de defender nenhum partido, mas sim ser a favor de direitos constitucionais que, se hoje estão lá assegurados, é sinônimo de luta e não de perfume de rosas. 

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

The eyes never lie

Havia uma lua bonita lá fora e mesmo cansada ela resolveu sair para ouvir uma música e quem sabe tomar uma breja pra relaxar. Ela sabia que um amigo tocaria nesse local e, talvez por isso tenha ficado mais tentada a não sucumbir ao cansaço.
Neste dia conseguira companhia, desse modo, não iria parecer que o único intuito era prestigiar o tal amigo.
Ao chegar ao bar, entrara depressa e assentara-se numa mesa com vista para o que ela achava que seria a mesa do DJ e, no momento em que ela levantou os olhos avistou o conhecido de costas.
Nesse momento ela pede licença e dirige-se ao banheiro e quando retorna olha através da visão periférica que havia sido notada pelo amigo, então se senta outra vez e imediatamente ele surge e a cumprimenta com um abraço caloroso. Apesar de querer permanecer naquele abraço, ela senta-se à mesa, mas ele a chama para mostrar os vinis que pretendia tocar durante a noite. Ela retorna à sua mesa, pede a cerveja enquanto conversa com o acompanhante e então o amigo se assenta à frente dela e começam a conversar. 
Ela se concentra em decorar cada detalhe, desde o sinal que ele tem próximo aos lábios ao modo como ele arruma os cabelos para colocar o boné que num ímpeto ela havia posto em sua cabeça. 
O restante da noite se resumiu em o amigo tocar e conversar com ela, enquanto compartilhavam a cerveja, trocavam experiências e como o ano (até então) tinha sido ou não intenso para ambos. Enquanto ela tentava explicar com base na astrologia e ele no empirismo.
Numa dessas seleções tocadas durante a noite, uma música cujo nome é o dela, tocara quando ela estava no banheiro o que a pegou de surpresa, então apressara-se para certificar de que se tratava realmente dessa música, quando da confirmação não conseguiu esconder a felicidade que sentira. Quando se sentara à mesa, o amigo perguntou se ela havia escutado a música e que havia tocado para ela.
A cerveja acabara, ela pagou a conta, despediram-se e ela foi embora saltitante ainda sem saber o porquê, mas determinadas perguntas tem o hábito de estragar o que se sente. 
Bom, se fora flerte ou delicadeza talvez ela nunca saiba, porém, o que ela sentira foi algo tão bom que palavras não precisavam ser ditas. Talvez ele não tenha tido consciência, mas os olhos dele, naquela luz, disseram tudo. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Leon Bridges: a melhor descoberta dos últimos tempos

     
         Já ouviram falar de Big Little Lies? Não? Então permita-me que explique.
          Trata-se de uma série ganhadora de inúmeros prêmios (Emmy, Golden Globes, etc.) protagonizada pelas talentosas Reese Witherspoon, Nicole Kidman, Shailene Woodley e estrelada por outros atores igualmente incríveis. É uma minissérie que retrata o dia a dia de uma pequena cidade, cujo foco são três mães, cada uma com seu drama particular, que, um acontecimento irá ligá-las (alerta quase spoiler). Enfim, vale muitíssimo a pena.
         Além do roteiro, a série possui uma excelente trilha sonora, que foi a responsável por me apresentar o Leon Bridges. Um jovem de 29 anos, nascido no Texas (Estados Unidos), oriundo da música gospel, cuja primeira música que estourou chama-se "Coming Home", mesmo nome do seu álbum de estreia, este que possui a faixa "River" que toca na série e é lindíssima.
        Bom, o estilo musical do Leon, é o soul, o R&B, o blues e o gospel. Ele esteve no Brasil recentemente abrindo os shows do Harry Styles (ex - One Direction), que serviu de trampolim para sua divulgação no país, inclusive ele concedeu uma entrevista para um canal do Youtube, cujo link é o seguinte: https://www.youtube.com/watch?v=Y_yq-N5CBic
         A entrevista está excelente embora a apresentadora estivesse um misto de nervosa e empolgada pelo Leon ter concedido a entrevista. No vídeo é possível perceber o quão aberto ele estava e nitidamente feliz em estar em solo brasileiro.
         Caso se interessem em saber um pouco mais sobre o artista, seguem abaixo sugestões de faixas para quem (ainda) não o conhece (os albúns inteiros são fascinantes, diga-se de passagem rsrs):

- Beyond;
- Better Man;
- Bad Bad News (a dançinha que ele faz é sensacional - colei o vídeo abaixo ♥);
-  Bet Ain't Worth the Hand; 
- Shy;
- River; 

Espero que escutem o som dele porque é INCRÍVEL.

Beijos e abraços,

M.

domingo, 24 de junho de 2018

Por que a opinião dele tem que ter tanta importância sobre o que você pensa sobre si mesma?

Certa vez estava assistindo Sex and the City e num determinado episódio a personagem da Sarah Jessica Parker diz o seguinte: Por que deixamos a única coisa que não temos definir aquilo que somos?  
Não lembro exatamente se era assim que ela dizia, mas se você der um Google rápido vais encontrar essa citação dela.
O que eu quero dizer com ela é que por qual motivo a nossa vida (nossa pq estou inclusa nela assim como todas as mulheres) tem que sempre girar em torno de homem? Por que deixamos que a opinião deles tenha tanta influência sobre nós? Quando a única opinião que conta é a nossa. Pelo menos deveria ser assim.
E isso está relacionado diretamente com a criação, com os mínimos detalhes, padrões que precisam ser quebrados todos os dias.
Às vezes me pego perguntando a mim mesma "se eu mandar tal coisa, o que será que ele vai pensar?", sendo que a pergunta deveria ser "será que eu quero enviar essa mensagem? Estou enviando pelos motivos certos ou estou só querendo reproduzir um padrão?". Com reproduzir um padrão quero dizer, algumas vezes nos submetemos a relacionamentos tóxicos/equivocados para dar algum tipo de satisfação seja pra sociedade ou pra família, quando poderíamos simplesmente estar felizes com nossa própria companhia.
Pra mim importa muito mais o que eu penso sobre mim mesma do que o que um cara qualquer vai achar se eu enviar uma mensagem dizendo que tô afim dele.
Estamos no século XXI ou no XVIII e não me disseram?!
Nunca me esqueço do que uma professora do ensino médio disse em sala de aula, era mais ou menos isso: "Não tenho receio de expressar meus desejos. Sou mulher e posso te-los". Todas as vezes que me pego censurando minhas vontades lembro dela. Jeane é o nome dela. Uma musa feminista. Por mais Jeanes no mundo.

Grande beijo.

M.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Sob pressão

Bom, se você chegou aqui agora, seja bem-vindo e assim como saludo os demais frequentadores deste singelo blog.
Queria falar, desde ontem, com você que abdicou de algo ou precisou "parar" algum tempo para alcançar determinado objetivo (um concurso, emprego, o que for). Preciso te falar que essa fase de angústia, essa ansiedade, vai passar, tudo vai dar certo, mas, para isso você precisa continuar fazendo sua parte (estudando, trabalhando..) e as coisas naturalmente vão acontecer.
Sei que soa cliché e até hipócrita dizer isso, porém foi a única forma de manter sã até o presente momento.
Tentei ao máximo e venho tentando me situar no momento presente e não deixar minha mente vagar sobre futuros imaginários, o que é a fonte de todos os pensamentos ruins subsequentes e daquela sensação martirizante de que você não tem controle de absolutamente nada. N-A-D-A.
Ontem me submeti a um dos dias mais extraordinários da minha vida, um dos dias que me fiz mais presente em cada momento vivido, em que exercitei minha mente para ficar naquele mesmo lugar por quase 05 (cinco) horas. E foi realmente desafiador, entretanto, se você não se distrai facilmente, isso não serve para você.
Ainda não alcancei meu objetivo por inteiro, apenas uma parte , mas senti que derrotei 3 (três) dragões da Khaleesi  (GOT feelings). rsrs 
Agora pasme, a lista oficial dessa primeira etapa só sai daqui duas semanas. Gueenta, coração!
Enquanto não sai a lista, vou mergulhar nos estudos da próxima etapa e tentar não alimentar pensamentos negativos (fazer casa de boas intenções, sabe como é? Pois é.).

"Tô fazendo minha parte, um dia eu chego lá."


Beijos e boa semana!

segunda-feira, 19 de março de 2018

Contatinho ?

Não tenho paciência para quem me quer de reserva, sou atacante, sou meio de campo, matriz, não nasci para ser filial. 
Sem saco para os "hahaha" por não saber o que falar, não quer responder, não responde! Simples assim. 
Engraçado é que a gente racionaliza tudo isso, mas insiste em cada 0 a esquerda que aparece... Ô! Talvez seja essa recém fundada cultura do "ser trouxa", parece que está em voga fazer-se parecer bobo quando sabe-se que está entrando numa fria o tempo inteiro. 
Aqui está uma boa linha de pesquisa para os estudiosos da área. Quem sabe...
Só sei que a gente tem mesmo é que se divertir com esses limões que surgem e fazer uma boa caipirinha com aquela cachaça boa porque perder tempo com eles é que não rola.   

Beijos,

M.

Pressão de ser "alguém"

Bom, se tu já tens mais de 18 anos é bom ir se preparando para as cobranças porque elas nunca mais deixarão de incomodá-lo(a). 
Há uma crença equivocada de que ao se completar 18 anos adquire-se o total controle da sua vida, a famosa independência. Mas, o que não lhe contam é que essa famigerada liberdade só será entregue  quando puderes se sustentar (em todos os sentidos!) e que de nada adianta completar mais uma primavera se tu não sabes o que fazer com todas as implicações que dela advêm.
Não, eu não tenho mais dezoito anos, caro leitor.
Não sei se gostaria (HELL NO!) de tê-lo novamente, estou feliz com as minhas conquistas e fracassos. (!!!)
Do alto dos meus VINTE E QUATRO ANOS (sei que não é muito, para alguns), experienciei momentos que estão ajudando a construir a mulher que quero ser, afinal todos estamos inacabados, não-terminados, insatisfeitos com algo que ainda não conseguimos conquistar, sempre querendo mais por mais distante que pareça estar.
Estou num momento de novas descobertas, de estreia no mundo de "gente grande", aquelas pessoas míticas que quando criança achava que fossem muito mais velhos e sábias.
Sabe de uma coisa? Não é nada disso. Não me considero sábia tampouco velha, talvez menos ingênua, uma vez que desmitifiquei muitas coisas que me contaram, confirmei outras tantas e simplesmente me sinto honrada dos passos que estou dando, da feitura da minha vida, sabe essa sensação?
Essa paranoia de atingir o inatingível, de preencher as expectativas alheias, é o caminho mais rápido para frustração e quanto mais cedo perceberes isso, melhor.
Se preocupe em se encontrar na vida, sem a pressão de ser isso ou aquilo, tente manter sua saúde mental, ser feliz apesar dos obstáculos e perceber que são os tropeços que te tornam um bom navegador.
Mar calmo nunca fez bom marinheiro.  Não é assim que costumam dizer? Pois bem.

Era isso.

XXXX

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Assim "caminha" a humanidade

Uma vez a internet foi ponte para inúmeras pessoas atravessarem, inclusive para a construção e desenvolvimento de relacionamentos, fossem amorosos ou não. 
Todavia, o que se observa ultimamente é um total distanciamento, completa apatia social.
Parece que a plataforma que, anteriormente, fora desenvolvida para encurtar distâncias só as tem alargado exponencialmente. 
Este é um comportamento possível de ser (melhor) percebido entre os jovens entre 16 e 31 anos, geração que cada vez menos se comunica sem o auxílio dos aplicativos. 
Tantos apps (aplicativos, como é popularmente utilizado) são criados para a interação social, contudo, nos locais onde estes jovens deveriam interagir entre si a presença de smartphones é uma constante, quase como se o momento vivido e não compartilhado não tivesse valor algum. 
Ou será que são os valores que estão sendo modificados? Sem sombra de dúvidas, a questão é: será esta mudança positiva ou negativa? 

...

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Joguinho? Nem de videogame eu gosto

Há quem goste de fazer mistério e há quem prefira ser objetivo. Eu, com toda a certeza, estou no segundo time. 
Costumo abordar esse assunto em roda de amigos e ouço bastante reclamação tanto da ala feminina quanto da masculina em relação ao "joguinho". 
Essa forma de "demonstrar" interesse com desinteresse. Demorar a responder uma mensagem para não parecer que está querendo muito, mas também não demorar tanto para não parecer que está desinteressado.  - Qual seria a medida exata, então? 
Olha, para mim isto é simples: Se olhei um rapaz e o achei interessante, digo a ele, se não quero digo também. Nada mais injusto do que prender alguém à você por ego ou seja lá o que for. 
Quando se quer alguém de verdade não há espaço para fingir desinteresse ou julgar a conduta do outro. 
Claro que devemos controlar a ansiedade, pois as relações precisam de tempo para maturar. No entanto, ultimamente essa pressa em viver tudo que há para viver (Lulu Santos feelings) está suprimindo a fase de conhecer o território, de conhecer melhor o outro, de desnudar a alma porque ao mesmo tempo em que fingimos desinteresse querendo dizer que estamos afim, não queremos perder tempo "esquentando banco", estamos em constante busca pela próxima paixão efervescente. E quando as bolhas se esvaem, acaba também a relação que nem havia sido construída. 

Uma dica: Se você quer alguém, demonstre. Se ele ou ela não entender dessa forma, o problema obviamente não é contigo e sim com o outro que perdeu a sensibilidade de se relacionar com o outro. 

Dessa água nunca beberei. Só que sim.

Com toda a certeza você já ouviu alguém (tia, mãe, vó) usar essa expressão ou até mesmo você já bradou aos quatros cantos "nunca vou fazer tal coisa".
Bom, eu dizia com uma frequência absurda e ainda hoje utilizo, porém de tanto falar acabei "pagando a língua" umas tantas vezes, principalmente no quesito relacionamento.  
Meus amigos SEMPRE me ouviram falar (e bradar) repetidas vezes que não me relacionaria com rapazes mais jovens, os famigerados "novinhos", todavia, "mordi a língua" e isso me refletir sobre os padrões que ocasionalmente utilizamos, nas oportunidades perdidas pelo pré-julgamento. 
É necessário ter em mente que  quando se trata de interação humana não é algo que se possa equacionar de forma lógica. 
Não há uma fórmula, quer dizer, pode até ser uma fórmula, mas não matemática e sim química. 
São dois corpos, 
duas sensações, 
dois olhares e, de repente, acontece a faísca. 
E se deixar levar (o que nem sempre faço) pode ser surpreendentemente bom.
Esse post é apenas um convite para se deixar levar pelas oportunidades místicas que a vida te proporcionará eventualmente. 

Não se (me) leve tão a sério !  

Take it easy, my brother. 


  

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