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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Dois mil e deSEX and the City

Oi, oi!
Sei que sempre estou em débito com vocês por não ter estado muito aqui nos últimos anos, seja por não saber expressar o que queria dizer ou pela correria maluca, enfim..
Este final do ano, especialmente, me deixou mais nostálgica e pensativa do que de costume, não sei se com vocês acontece a mesma coisa.
Da esq. para direita: Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha
Comecei a me questionar sobre as escolhas que fiz, sobre minha postura frente aos obstáculos, saí do modo automático em que estava vivendo há bastante tempo e não percebia.
Não sei dizer o que foi o estopim dessa reflexão, se foi algum episódio ou alguém, todavia tô lutando contra velhos hábitos e tentando estabelecer novos desafios e atitudes. Afinal, sem ação nada muda, não é mesmo?
Nessa transição conheci uma série pela qual tô apaixonada, chama-se Outlander (tema dos próximos posts) e outra que já conhecia, mas nunca tinha dedicado tempo para assistir, Sex and the City. Esta última me fez questionar algumas coisas, tais como o famigerado medo da solidão e a plasticidade dos relacionamentos atuais, e olha que as primeiras temporadas se passaram no final dos anos 90 ainda assim continua bem coerente.
Sem entrar em detalhes sobre as personagens ou contar sobre a série (vai que alguém além de mim não tenha visto, não é mesmo?), me restringirei apenas aos questionamentos que a Carrie (Sarah Jessica Parker) fez, ok?
Bom, fiz um post sobre os relacionamentos fast-food (se não o leu, clique aqui) em que falei sobre a necessidade das pessoas em se relacionarem com o máximo de pessoas sem manter nenhum relacionamento e sobre a dificuldade que se tem de conhecer alguém além da anatomia humana.
Do quão exaustivo é passar daquele fase inicial em que se conversa somente sobre amenidades e depois de uma linha pré-estabelecida em que cada um vai para o seu canto e o ciclo recomeça.  É ENFADONHO!!
Num determinado episódio elas se questionam se o medo de enfrentar a solidão é maior do que se sujeitar a ter sua cama aquecida com alguém que você mal conhece. Lhes pergunto: É?
Das quatro, Carrie é quem finge aceitar bem a solidão e permanece mantendo hábitos doentios, fingindo ser quem ela não é mais, tudo isso por qual motivo? Para provar para alguém que ela é maravilhosa demais para estar num sábado à noite em casa vendo filme antigo e comendo comida chinesa?
Por que temos essa necessidade de provar para todo mundo que somos quem não somos??? 
Alright???
É por esse sentimentos que nos envolvemos com caras errados a vida inteira e ficamos nos perguntando: "Por que não aparece um cara legal na minha vida?". Já pensou que você pode estar sofrendo por um bobão enquanto um cara maravilhoso está bem à sua frente te encarando a aula inteira ?? Ou no trabalho??
Juro que não entendo essa incoerência de querer ser cuidada e não dar valor a quem cuida. Por que se envolver com quem nos maltrata?? Isso é masoquismo, garota! Cai fora enquanto ainda há tempo!
Ser solteira não é o fim do mundo, você não vai virar "moça velha", é apenas o começo de uma aventura de autoconhecimento e de amor próprio.
Não se deixe iludir pelas metades que os poetas tanto falam, somos inteiros e como tal buscamos outros inteiros, metade para quê?!
Bom 2017 à todos! 

Beijos e abraços, 

M.

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