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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

F*CK YOU

Sempre soube que isso não ia dar em nada sério, e eu nem queria, só queria me sentir livre e me divertir, algumas vezes a gente só quer se sentir viva. Não é? 
De certa forma ele me fez sentir mulher mais do que qualquer outro, por mais que não queira admitir. 
Não precisava pensar, só me entregava àquela confusão de cabelo, suor e atração. Era realmente bom, intenso e as conversas tão fluidas como se nós nunca tivéssemos deixado de conviver. 
Naquele emaranhado de vozes roucas e desejos expostos pude ver (achei que vi) uma versão dele talvez pouco revelada, guardada a sete chaves, uma versão tão mais bonita que era um pecado guardá-la. 
Apesar dos arroubos e da rabugice habitual era bom estar na companhia dele, exceto quando ele, claramente, quis que eu me afastasse e transformou a rabugice em ignorância gratuita.
A raiva escondida na minha postura contida esconde uma vontade imensa de gritar e dizer: 
Bem a cara dele

2 comentários:

  1. Algumas pessoas só estão em paz quando estão em guerra.

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    Respostas
    1. Tens total razão, James!!
      A errada fui eu de tentar comprar uma briga que nunca foi minha rsrs

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