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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Em terra de relação fast-food...

... persistir no amor é luxo!

Sim, meu caro, luxo categoria suíte presidencial master! E olha que quem vos escreve é uma garota criada à base de novelão mexicano e muita (mais muuuuuuita) comédia romântica, ou seja, praticamente uma romântica tóxica (risos). 
Exageros à parte (sem exagero, não seria eu)...muito do meu romantismo está diluído na maneira de agir e me importar com quem me cerca. 
Após algumas experiências é quase impossível que não se aprenda algumas coisas, algumas delas talvez a que mereça um grifo é que não é com todo mundo que você pode ser quem é, veja bem é possível pular de bungee jumping sem equipamento? A menos que você deseje morrer, não!! 
Da mesma forma é IMPRESCINDÍVEL preparar o terreno para se envolver com alguém, principalmente neste mundão onde perde-se cada vez mais o interesse em conhecer minimamente o outro, limitando-se a efemeridade de um momento de prazer.
Não que seja errado comer fast-food de vez em quando (muito embora os médicos proibirem terminantemente, mas é aquele velho ditado "o que é proibido..."), afinal todo mundo já passou pela fase do relacionamento fast-food, até os mais puritanos e certinhos, porém com a maturidade a ficha cai (normalmente) e você percebe que é solitário e monótono aquele investimento, aquele papo superficial - no qual você tem que fingir que não sabe o que o garoto quer (é, porque não se pode dizer de cara o que se quer senão corre o risco de você ser taxada de "fácil") - e você acaba percebendo que no fim das contas o que se quer é voltar para casa e dormir abraçado, é ter quem ligar de madrugada só para o outro lado da linha responder um "uhum" cheio de sono e não lembrar o que você tão pacientemente explicou.  
São esses pequeninos momentos que me mantem crédula de que (AINDA) vale a pena investir numa relação futura e aguardar (vivendo, é claro) aquele que vai fazer meu coração parar por um segundo para voltar a bater incessantemente todas as vezes em que ele me olhar. #romanticismdetected

Vou me valer de um trecho do texto "A impontualidade do amor" da Martha Medeiros que diz: 
[...] O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa. [...]

E, se eu tivesse que dizer algo coisa para quem estiver lendo agora esse post seria: Seja você! Se ame! Ame seu corpo! Se vista para você! Se divirta! Não rasteje por quem não faz o mínimo de esforço para estar perto de você, destas pessoas só queira uma coisa: distância. 

Beijos e abraços, 

Marina. 


2 comentários:

  1. O segredo, penso, não é mostra-se interessado, mas sim mostra-se interessante.

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    Respostas
    1. Jamerson?? Quanto tempo!!!
      Concordo em número e grau contigo! Só que as pessoas reais por mais interessante que sejam tem seus dias entediantes, não? É o que penso..

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