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domingo, 10 de abril de 2016

A carta que nunca vou enviar para ti

Uma amiga psicóloga me aconselhou a colocar numa folha de papel todos os meus sentimentos sobre você e para jamais enviá-la, seria uma forma de desabafo particular e de entender como me sinto em relação a você.
Eis que farei aqui mesmo, afinal quando criei este blog a intenção era falar de tudo um pouco (dá uma olhada aqui), pois bem.

Eu gostei de ti. Muito. Talvez ainda goste muito, mas aprendi que me amo mais do que amo qualquer pessoa, ainda mais se este cara não me quiser por inteira.
Talvez se eu não tivesse respondido as tuas mensagens naquele dia ou tivesse me limitado ao "oi, td bem? td e ctg?", mas eu não sou assim, sou do "oito ou do oitenta", do "tudo ou nada", não sou do "em cima do muro",portanto me joguei sem paraquedas, sem colchão de segurança, mergulhei de cabeça, acreditei que seria feliz e fui. Fui sim!
Talvez tu não estivesse na mesma sintonia que eu, talvez tu não se veja como eu te via, talvez...
Talvez outras não vejam aquilo que eu admiro tanto e que pra qualquer pessoa possa ser banal, mas o teu jeito de ser era o que me encantava. Esse teu jeito bobo e tosco, ousado e homem de ser nas mínimas coisas.
Não! Jamais saberá o quanto tu me marcaste, pelo menos não agora nem hoje.
Só não entendo o motivo de ter me feito lembrar do que eu tinha esquecido e que eu gostava tanto.
Não era pra ser. Não era pra ser a gente. Porque você preferiu o mais fácil, o superficial. Não quis ver mais ou teve medo do que veria através de si mesmo.
Talvez você descobrisse o que realmente te afasta.
Então, até que tome coragem para ver além do que todos veem, vou seguindo sendo feliz. Por inteira.
(Espero que um dia você possa ver o que eu via e seja esse cara para alguém)
Beijos e abraços.

M
Prazer, Má! 

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