De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tantoQue mesmo em face do maior encantoDele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momentoE em seu louvor hei de espalhar meu cantoE rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angústia de quem viveQuem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure.
" Todos vivemos sob o mesmo céu, mas ninguém tem o mesmo horizonte !" (Konrad Adenauer)
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Soneto de fidelidade
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