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domingo, 18 de julho de 2010

Somos todos iguais?

Desde os primórdios,o sexo masculino é dominante sobre o feminino.
Estereotipando comportamentos,ocupações etc.
"Mulher serve para isso,mulher serve para aquilo",blá,blá...


Em décadas como 1950 e 1960,Simone de Beavoir lançou um livro chamando,"Segundo Sexo" debatendo sobre o que mais tarde se chamaria de feminismo.Defendia que para as mulheres serem inseridas na sociedade era preciso eliminar uma série de elementos que as impediam de ser autônomas:a educação que as preparava para agradar aos homens,para o casamento e a maternidade;o caráter opressivo do casamento para as mulheres,uma vez que,em vez de ser realizado por amor,era por obrigação para obter proteção e prestígio diante da sociedade;o fato de a maternidade não ser livre,no sentido que não existiam um controle adequado da fertilidade que permitisse às mulheres escolherem se desejavam ou não ser mães;a vigência de um duplo padrão de moralidade sexual,isto é,de normas diferenciadas entre os gêneros,o que permitia maior liberdade para os homens;e finalmente,a falta de trabalhos e profissões dignas e bem remuneradas que dessem oportunidade às mulheres de ter real independência econômica.
Sempre existiu o sistema de patriarcado que a diferença sexual serve como base para subordinação,da mulher pelo homem.Mas como esse este termo era meio que genérico,foi logo abolido.


O termo "mulher" nem era utilizado,pois nós quanto mulheres,não nos reconhecemos como um coletivo,só a partir do feminismo de segunda onda que viram que a opressão atingia não só classes e raças,mas atingia a todas de uma maneira geral,o que trouxe mais revolta e a enfim,união.



Com o sucesso do movimento,estas manifestantes começaram a serem criticadas,não só elas,mas também o que elas representavam,várias charges da década de 1980 revelam isso,"a mulher era vista como aquela que queria ter nascido homem".Muitas delas eram banidas do convívio social,sendo presas e/ou executadas pois muitas se recusavam a dar informações sobre o movimento sufragista



A figura feminina era vista como apelativa,que servia apenas para satisfazer o homem nas horas solicitadas,nas demais tinha que ser simpática e gentil com todos,sempre à rédia curta.
Os anúncios publicitários de décadas passadas mostram o quanto a figura feminina era voltada para cuidar dos filhos,do marido e dos afazeres domésticos.


Elas jamais não poderiam usar o corpo para outros fins que não fossem a satisfação dos homens.A demonstração do desejo(não com devassidão como é estimulado nos dias de hoje),da atração,do que o sexo oposto as faziam sentir,era considerado "pecado" grave,cometido apenas pelas meretrizes.


 Muitas damas da sociedade,eram traídas e sabiam disso,porém a opressão massiva,o sobrenome e a vergonha de ser separada pesavam mais que a própria honra.
Como as mulheres brasileiras ainda são vistas no exterior?
Muitas mulheres foram barradas no aeroporto de Lisboa porque a polícia migratória acharam que fossem prostitutas somente pelo fato da sua nacionalidade.


Apesar de hoje em dia ainda existir pré-conceitos sobre a capacitação profissional feminina,conseguimos muita coisa que jamais pensamos em conseguir.Hoje são mulheres poderosas que estão sentadas nas cadeiras de grandes empresas e não homens.Pode ser a vez de uma mulher ser presidente(ou não).
O fato é que o Brasil apesar dos pesares,é um dos países em que vemos mulheres atuarem em muitas áreas diferentes,de motoristas de ônibus à empresárias de alto porte.


Um dia chegamos lá! Só não podemos é abaixar a cabeça,ok?


Ps: Na terceira imagem,para àqueles que não conseguiram ler,esta escrito:"Eu queria ter um pênis,porque eu ferraria você e depois roubaria seu trabalho", o que fica bem claro é que muitas apelavam pra isso,as vezes se vestiam como homens para conseguir empregos que eram restritos aos homens.


Beijos e abraços,
marilimab.



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